sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A escolha é sua!

A escolha é sua

Dt. 30:19 - Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente,

Viveu um homem por volta do ano 1800, que vale a pena, ou melhor, vale a granja inteira que conheçamos a sua história. Esse homem chama-se Edwin Thomas Booth, um ator famoso no seu tempo, reconhecido e aclamado tanto quanto, Mel Gibson, Harrison Ford, ou Brad Pritt hoje. Ele era um Superstar.
Edwin fez a sua estréia no teatro aos 15 anos, com a peça Ricardo III e rapidamente se tornou conhecido com um dos melhores atores Shakespeareano da sua época. Foi exaltado em Londres, foi adorado em Nova York. Quando se tratava de tragédia, ele era o número um de um seleto grupo.
Edwin tinha dois irmãos que também eram atores, John e Junius, embora atores nunca conseguiram se equiparar ao irmão famoso. Em 1863 os três irmãos apareceram juntos na encenação da peça Júlio César, quando o irmão John fez o papel de Brutus (Um filho adotivo de César que participou do seu assassinato, daí nasceu aquela célebre frase, “Até tu Brutus?”). Isso teria dado um arrepio na espinha da platéia se eles soubessem o que esperava pelos irmãos e pela nação, dois anos mais tarde.
Pois esse John Booth irmão do famoso Edwin Booth, em Abril de 1865, em uma tragédia da vida real assumiu o papel de assassino do presidente Abraão Lincoln, quando se escondeu no camarote presidencial do teatro e disparou um tiro na cabeça do presidente.
Edwin o irmão famoso, nunca mais foi visto depois dessa tragédia. A vergonha pelo crime do seu irmão o levou à uma aposentadoria prematura.
Ele provavelmente nunca mais voltaria a parecer em cena, se não fosse por um episódio, que alguns classificam como fruto do acaso, outros de providencia divina, numa estação de trem em Nova Jersey, Edwin estava esperando um trem nessa cidade, quando um jovem de boa aparência, bem vestido, empurrado pela multidão se desequilibrou e caiu entre a plataforma e um trem em movimento. Sem hesitar, edwin que observou tudo, prendeu sua perna em uma grade, e agarrou o jovem em perigo e o puxou sã e salvo. Depois de suspiros de alivio, aquele jovem reconheceu o famoso Edwin Booth, Edwin no entanto não o reconheceu o jovem que tinha resgatado. O reconhecimento só veio semanas depois através de uma carta. Uma carta da Secretária do General Ulisses S. Grant (Presidente norte americano da época), agradecendo a Edwin Booth por ter salvado o filho de um herói norte americano, Abrão Lincoln!.
Estranho, não é? um irmão matou o Presidente, e outro salvou o filho dele. O rapaz que Edwin tinha salvado era Robert Todd Lincoln.

Muito estranho! Como se explica?

Edwin Booth e John Booth, mesmo pai, mesma mãe, mesma profissão, mesma paixão, ainda assim, um escolhe a vida e o outro escolhe a morte. Como isso poderia acontecer? Explicações humanas convincentes não existem. Embora essa história seja dramática, não foi a única, e creu eu, não será. Podemos classificar tudo isso com uma questão de escolha.

A Bíblia registra coisas parecidas.

Abel e Caim, ambos filhos de adão. Abel escolheu Deus, Caim escolheu o assassinato. E Deus permitiu.
Abraão e Ló. Ambos peregrinos e Canaã. Abraão escolheu Deus, Ló escolheu Sodoma. E Deus permitiu.
Davi e Saul. Ambos Rei de Israel, Davi escolheu Deus, Saul escolheu o poder. E Deus permitiu.
Pedro e Judas. Ambos apóstolos escolhidos pelo Senhor, ambos negaram a Jesus o seu Senhor, Pedro buscou misericórdia, Judas buscou a morte. E Deus Permitiu.
Os ladrões da cruz. Ambos condenados à morte, os dois tiveram a mesma oportunidade de um destino diferente. Um escolheu o Paraíso, o outro escolheu um lugar terrível. E Deus permitiu.

Em todas as eras da história, em cada página da Escritura, a verdade é
revelada. Deus nos permitiu fazer nossas próprias escolhas.

Ninguém falou sobre isso com tanta clareza, como o próprio Cristo, ouça o que Ele diz:

Nós podemos escolher:

Uma porta estreita, ou uma porta larga – Mt. 7:13-14 - Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Um caminho fácil, ou um caminho difícil – Mt. 7:13-14 - ...espaçoso o caminho que conduz à perdição...
Uma Grande multidão, ou uma pequena multidão – Mt. 7:13-14 - ...e muitos são os que entram por ela...

Não Esqueça? Você pode escolher:

Construir sobre a rocha, ou sobre a areia – Mt. 7:24-27 - Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; ... E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia...
Servir a Deus, ou às riquezasMt. 6:24 - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

Ser contado como ovelhas, ou como bode – Mt. 25:32-33 - E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

(Fale para seu irmão) Deus oferece escolhas eternas, e essas escolhas eternas, tem conseqüências eternas. Mt. 25:46 - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna. Vale a pena repetir: Deus oferece escolhas eternas, e essas escolhas eternas, têm conseqüências eternas.
É exatamente isso que nos faz lembrar as três cruzes no calvário. Você alguma vez parou para meditar porque havia duas cruz ao lado da de Jesus? Por que não seis, ou dez? E por que a de Jesus estava no centro? Por que não do lado direito, ou do lado esquerdo?
Dentre os muitos simbolismos já utilizados, poderíamos também dizer que elas simbolizassem um dos maiores dons de Deus: “O dom da Escolha”.
Os dois criminosos crucificados ao lado de Jesus tem muito em comum.
Condenados pelo mesmo sistema. Condenados à mesma morte. Cercados pela mesma multidão. Igualmente próximos de Jesus. De fato tiveram o mesmo sentimento naquele dia no calvário. Mt.27:41-44 - E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele; confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus. E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.
Mas um mudou! – Lc. 23:39-43 - E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Muito se tem dito sobre o ladrão penitente (arrependido), que certamente merece nossa admiração.

Mas enquanto nos lembramos do ladrão que mudou, nos atrevemos a esquecer daquele que não mudou, porque se lembrarmos poderemos fazer conjecturas, tais como: “E quanto ao outro Jesus? Um convite seu Senhor, mudaria tudo. Eu não entendo Senhor, por que o Senhor não persuadiu o outro ladrão?” E aí nós vamos mais longe na maionese: “Senhor, o pastor não deixa 99 ovelhas, para procurar uma unicazinha que se perdeu? Jesus, A dona de casa não revira a casa inteira à procura da moeda perdida, até encontrar?”

Irmãos, é exatamente aí que está o nosso maior problema. A Bíblia nos alerta dizendo:
Mt. 22:29 - ... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.
João. 5:39 - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.

Esse é um dos nossos problemas. Mas veja:
É verdade, a dona de casa, realmente fez isso, o pastor também, mas lembre-se: o pai do filho pródigo não fez assim, ele não teve a mesma atitude dos outros.

Por que? Por que? Ouça é muito importante

A ovelha se perdeu de forma inocente.
A moeda foi perdida acidentalmente.
O filho pródigo, o filho pródigo saiu de casa intencionalmente. O pai deu a ele a escolha.
Jesus fez a mesma coisa com os dois criminosos da cruz. Ele os deixou escolher.
Assim como Ele tem dado esse privilégio a ti e a mim.

Creio que em alguns momentos para nos despertar, Deus manda trovões. Mas há outros momentos em que Ele não manda nada alem de silencio, para nos honrar com a liberdade de escolher onde queremos passar a eternidade. Que honra!
Você já percebeu que em algumas áreas de nossas vidas, Deus não nos deu escolha para o nosso próprio bem?
Você não escolhe seu sexo.
Você não escolhe seus pais.
Você não escolhe sua raça.
Você não escolhe onde nascer.

Muitos de nós desejaria que tudo tivesse sido ao contrário em nossas vidas.
Mas qualquer queixa que venhamos ter, qualquer injustiça que imaginarmos que Deus tenha praticado conosco (pois não cometeu), é compensado pela honra de escolha de nosso destino eterno.

Não esqueça meu irmão, a escolha é sua.

Como pode, dois irmãos nascido da mesma mãe, terem crescido na mesma casa, e um deles escolher a vida e o outro escolher a morte? Eles fizeram uma escolha.

Deus respeita isso.

Como pode, dois homens verem o mesmo Jesus, um escolhe fazer criticas, e o outro pedi misericórdia? Eles fizeram uma escolha, Deus respeita isso.

Ele tem feito isso por você e por mim.

Gloria a Deus. Aleluia!!

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