terça-feira, 14 de julho de 2009

A Parábola dos Talentos.!!



Mateus 25.14-30

Introdução

A parábola das Dez Virgens que antecedem a dos talentos nos ensina o dever de vigilância, enquanto aguardamos a volta do Senhor.

A parábola dos talentos é contada para ensinar que essa vigilância não deve ser passiva.

O crente não cruza os braços aguardando que o seu Senhor venha.

Enquanto espera, trabalha, desenvolvendo os talentos recebidos.

Um talento não era uma moeda, mas uma medida de peso.

Um talento, segundo Hendriksen seria em torno de 6.000 denários.

Levaria em torno de 20 anos para um homem comum ganhar tanto dinheiro.

Nessa parábola temos um empresário riquíssimo investindo seu patrimônio em seus servos na certeza de lucro comprometeu parte da sua fortuna.

Ele não era apenas rico, mas muito sagaz: Ele vê que nem todos os servos tinham habilidades para negócios.

Todavia vê entre seus próprios servos uma grande possibilidade de multiplicar seu patrimônio. Assim ele oferece a mesma oportunidade a todos, em proporções quantitativas diferentes, esperando receber qualitativamente resultados positivos. Isso nos lembra alguma coisa? Não é essa a perspectiva do nosso Senhor conosco?

Assim, ele distribuiu sua fortuna de acordo com cada servo e viajou.

I. O SENHOR ENTREGA TALENTOS SEGUNDO A CAPACIDADE DE CADA SERVO.

O critério adotado na entrega dos talentos baseia-se na capacidade de cada servo.

Esse Senhor conhecia muito bem os seus servos. Não iria entregar a um servo que não tivesse condições de desenvolver. Não daria a alguém menos do que a sua capacidade pudesse operar.

Os servos não são donos dos talentos.

Terão de dar contas deles. Trabalharão livremente sem sofrer fiscalização.

Há aqui uma relação de confiança. Os servos têm liberdade para trabalhar e operar com os talentos recebidos. Não esquecendo, a quem muito lhe for dado, muito lhe será exigido.

Deus conhece todas as coisas. Ele nos conhece profundamente.

Ele sabe qual é a nossa intenção, nossa capacidade e nossa disposição para fazer uso das oportunidades. Todos têm oportunidades conforme a capacidade.

Interessante é que, quem dar a oportunidade é o mesmo que dar a capacidade. E nós ainda nos atrapalhamos.

II. OS SERVOS EMPREGAM OS TALENTOS RECEBIDOS.

A. Negociam.

Dois servos correspondem plenamente à confiança de seu senhor.

Tão logo recebem os talentos, puseram mãos à obra e foram negociar.

Aquele que recebera cinco talentos trabalhou com tal eficiência que dobrou a quantia.

O que recebera dois, negociou e dobrou a quantia. Esses dois servos eram homens fiéis e responsáveis ao seu senhor.

Não sabiam quando o proprietário voltaria. Um dia o senhor voltaria e pediria contas.

Eles não negligenciaram o seu serviço, estavam preparados. Eles são exemplos para nós que também recebemos talentos da parte de Deus.

Não quero ser culpado disso, já falei aqui antes e repito, todos nos recebemos talentos, uns mais, outros menos.

B. Esconde.

O terceiro, recebeu um talento, conforme a sua capacidade. Mas não desenvolveu. Escondeu-o, justificando-se que o senhor era duro e injusto. Julgou mal o senhor e se mostrou infiel e incapaz de servir, mostrou-se desleal e preguiçoso.

Aqui nos estamos diante de um erro milenar, “síndrome de Adão e Eva...”

Se agirmos como o terceiro servo, estaremos dizendo com isso que Deus não nos conhece. Que Ele avalia mal a nossa capacidade.

A lição é óbvia: o que importa não é a quantidade de talentos que alguém possui, mas sim como essa pessoa o utiliza no Reino.

Deus nunca exige algo de nós que Ele mesmo não tenha investido antes. Mas Deus exige que usemos nosso potencial conforme foi o investimento (A quem muito foi dado, muito mais será exigido).

Não somos iguais na capacidade, mas poderemos fazer o mesmo esforço em um mesmo empreendimento. Porque a fonte eh a mesma.

Ex. Os apóstolos (Pedro, João, Paulo) os Profetas.(Elias, Eliseu, Moises, Josué) Todos eram diferentes uns dos outros...

Somos semelhantes nas oportunidades.

Não importa se recebemos um ou dois ou mais talentos; se este talento é pequeno, grande, de alcance social ou de bastidores. O que importa é que o coloquemos a serviço de Deus. Sabe, Deus confia em você e sabe que você pode fazer o trabalho que Ele põe em suas mãos.

O que te vier a mãos para fazer faz…

III. OS SERVOS PRESTAM CONTAS DOS TALENTOS RECEBIDOS.

A. Os servos fiéis.

Estavam prontos para prestação de contas.

O primeiro apresentou cinco novos talentos.

O segundo dois novos talentos.

* Palavras bondosas – São louvados pelo Senhor. São chamados de bons e fiéis. O Senhor alegra-se com eles.

* Posições altas – Porque foram leais e diligentes, receberão mais para administrar.

São recompensados. As mesmas palavras dirigidas a um aplicam-se também ao outro. Não é a quantidade que pesa no julgamento.

Deus sempre procurou pessoas bastante ocupada para grandes realizações.

Os desocupados estão ocupados demais com suas próprias inutilidades para que possam fazer alguma coisa de real importância.

Aos dois primeiros servos que haviam feito bem não lhes foi dado descanso, mas sim, mais responsabilidade, justamente porque desempenharam bem a primeira tarefa. Não esqueça igreja, o nosso Senhor não é injusto nem cruel, pelo contrario, Ele é Justo e Fiel. Não esqueça a ultima parte da frase: “entra no gozo do teu Senhor” isso não tem nada a ver com canseira, isso é sinônimo de prazer.

Talvez seja exatamente isso aqui que muitos não querem. Medo de responsabilidade. E a possibilidade de termos aqui pessoas com talentos escondidos, eu creio que temos aqui pessoas com talentos enterrados, isso é preocupante, pois o final é desagradável.

Quem sabe se dermos mais ênfase nas recompensas, quem sabe nos consigamos que alguns nos ajudem no nossos projetos, porque sempre precisaremos que alguém nos ajude.

Planejamos um programa de radio para 2009, ministracao de MMI e Educação de Filhos nas igrejas e na Unievangelica, ja em andamento.

E essa questão de recompensa é muito forte, será porque aqueles moços no Iraque, Iran, faixa de gaza, tornam-se homens bombas? porque é grande a recompensa da promessa feita a eles ( 50 virgens no paraíso). E serão lembrados como mártires. E a nos qual é a recompensa? I Co 15.58; Ef. 6:2; IICo. 1:20; IJo.2:25

B. O servo infiel.

Enterrou o talento, despejou seu recalque sobre o Senhor, chamando de injusto, quando ele diz: Colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Ele não possui respeito pelo seu senhor, mas medo. Ele diz: Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão.

Ele causou prejuízo ao Senhor. Não fez nada. Veja, aqui está o que lhe pertence (v. 25).

* Palavras duras (vv. 26-27).

Se ele tivesse se aventurado com ele e perdido, teria sido melhor que não ter feito nada.

Há sempre a idéia de que algo pequeno não precisa ser feito, pois não compensa tanto esforço. Sua condenação foi não se arriscar pela causa de todos, nem por si mesmo. Aparentemente houve boa intenção deste servo em esconder o tesouro dos bandidos, mas isso não agradou a Deus.

* Inutilidade do servo.

Falta de visão, determinação, positividade, se arriscar, ir avante...

Desejo de manter as coisas como são e estão. Não desejar desenvolvimento e crescimento de verdade. Medo de novas experiências.

Chateado por ter recebido tão pouco?

Crente galinha de Angola, só vive cantando: To fraco, tô fraco. Ninguém me ama ninguém me quer. Ninguém gosta de mim.

Na ótica do Senhor, Ele viu naquele servo: suspeita subjetividade, preguiça, negligência.

Na realidade, este servo acusa o próprio senhor de ser muito severo e exigente. Mas ele próprio não confiou no seu senhor, nem em si mesmo ao desejar a preguiça, o ocio ao invés do trabalho.

É daquele tipo de crente que ora: Senhor, não me mande marchar diante do Mar Vermelho. Eu confio em ti; mas não sei nadar...

Senhor, não deixe que me joguem na cova dos leões. Não é por nada não, eu confio em ti, mas é que eu não suporte o mal cheiro de leão.

Senhor, não deixe que me joguem na fornalha de fogo. Não é por nada não, eu confio em ti, mas é que eu fico sem fôlego perto de fumaça.

Se aquele senhor tivesse demorado mais um pouco em sua viagem, certamente que os dois primeiros servos teriam produzido ainda muito mais com seus talentos.

Conseqüentemente o inútil continuaria sua vida de inutilidade, provavelmente tomando remédios para dormir de tanta ansiedade por não fazer nada e desejar ardentemente que o senhor voltasse logo para se livrar daquele bendito talento, daquela responsabilidade, daquele peso... Tem uma historia que diz o seguinte: Um missionário pregando em algumas igrejas do interior encontrou um pastor amigo seu e perguntou, como está o trabalho meu irmão? o pastor respondeu, ta difícil, ta pesado, o missionário respondeu, então larga meu irmão, isso não é de Deus.

Irmãos, O Senhor não nos dará nenhuma tarefa que não possamos executar com alegria. Mas em alguns casos tem aqueles que vão semeando e chorando... E voltarão alegres carregando os seus feixes... (...) O choro pode durar uma noite, mas ao amanhecer virá a alegria...(...)

Como tem aumentado o numero dos murmuradores. Ta muito quente... Ta muito frio... Vai chover... O sol vai amanhecer muito quente... Ta muito doce... Ta muito salgado... E a gratidão mesmo que é bom nada, Deus que deve ser louvado, nada, alguém que deve ser honrado, nada. Uma palavra de estimulo a alguém, nada...

Uma visita para alguém que não aparece, nada...

* Punição terrível.

Eh muito forte essa parte da Palavra: “Quem não tem, ate o que tem lhe será tirado…

Tirados os seus talentos – Seu talento é entregue a outro. Não recebe mais nada para administrar.

Porque se recebesse mais, mais iria enterrar.

O infiel no pouco também será infiel no muito.

Esse infiel do texto foi lançado imediatamente nas trevas – Precisamos usar as oportunidades que Deus coloca diante de nós.

Quem usa as capacidades e oportunidades terá o louvor do Senhor e dele receberá recompensas (Hb. 4:1 - 6.10;

I Co 15.58). Ef. 6:2; IICo. 1:20; IJo.2:25; Sl. 58;11;

Is. 62:11 -11:7 – 35:9 (Ler)

A verdade universal – Pois a quem tem, mais será dado e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem até o que tem lhe será tirado. (v. 29)

Seja o que for que saibamos fazer quanto mais o exercitarmos, melhor e mais oportunidades teremos de fazê-lo melhor e nos abrirmos para outras realidades.

CONCLUSÃO:

Oportunidades e habilidades pertencem a Deus: nós a usufruímos, mas Deus é o proprietário.

Deus dá oportunidades e talentos aos seus servos.

Não existe crente sem talento. Como não existe crente bombril: 1001 utilidades: toca, rege, prega, ora, colhe ofertas, evangeliza discípula e administra a igreja, tudo sozinho.

Pecado não é só adulterar, matar, roubar... É ser inútil e omisso e passivo também.

A expectativa do retorno de Jesus:

É oportunidade para o nosso desenvolvimento. Tudo o que fizermos aqui, deve ser em vista da prestação de contas naquele dia final.

Sim, o Senhor nos entrega talentos. Ele nos dá oportunidades de servir. Ele nos entrega recursos materiais.

Em tudo isso Ele espera de nós fidelidade, lealdade, diligência.

Ele não vai exigir muito de quem recebeu pouco para administrar. Mas exigirá muito de quem recebeu muito.

Você se assemelha aos dois primeiros servos ou ao terceiro?

Deus seja Louvado!!


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